Palavras-chave: Cannabis medicinal, idosos, tratamento, enfermidades.
A Cannabis sativa L. foi uma das plantas pioneiras a serem domesticadas e introduzidas na agricultura pelo ser humano, sendo seu cultivo datado de mais de 5.000 anos atrás. O maior diferencial entre a cannabis e outras espécies cultivadas é a sua versatilidade, tendo sido disseminada e amplamente utilizada na história da humanidade para alimentação, produção de artigos têxteis, em diversas religiões e também na medicina.
Descrita em diversos registros históricos, incluindo o Pen ts’ao Ching, uma das mais antigas farmacopéias chinesas, a Cannabis foi por muito tempo considerada como um remédio e os conhecimentos acerca do seu uso como tratamento de diversas enfermidades se disseminou, perpetuando por diversas gerações. Porém, com a onda de proibição no século XX, o uso e os estudos medicinais da cannabis regrediram, deixando um futuro incerto nessa área.
Atualmente, com o retorno do crescimento do mercado de cannabis no mundo, as pesquisas e os usos da planta na medicina ganharam força novamente, porém com um certo “atraso”, visto que ainda existem muitos caminhos desconhecidos e que precisam ser estudados para proporcionar um uso seguro da planta. Um desses caminhos se trata do uso da cannabis medicinal em idosos.
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