Cannabis: o que tem de novo no Brasil? – Cannabis COMCiência

Tendo em vista toda evolução ocorrida no âmbito internacional da planta, esse avanço também chegou ao Brasil. O acesso à cannabis medicinal é permitido no Brasil desde 2015, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez a retirada do canabidiol, o CBD, da lista de substâncias proibidas, reclassificando como substâncias sujeitas a controle especial. Em março do ano de 2020, mais um desafio na luta da liberação da Cannabis para fins medicinais foi vencido, pois entrou em vigor a RDC 327/2019 uma resolução da Anvisa que liberou a partir daí, a comercialização de produtos à base de Cannabis em farmácias de todo país

Para muitos médicos e cientistas a planta, no Brasil, possui um potencial medicinal promissor no futuro da área, principalmente  por possuir uma segurança farmacológica enorme e ter uma toxicidade praticamente nula. Nos últimos anos o tratamento com cannabis medicinal de doenças como esclerose, Alzheimer, câncer entre outros tornou-se uma realidade para alguns brasileiros. E no ano de 2020, com todo contexto criado como consequência da pandemia, a busca de remédios à base de macoha se tornou mais acentuada para pessoas com sintomas de depressão e ansiedade. Segundo o Dr. Cannabis, plataforma que conecta pacientes e médicos autorizados a utilizarem e receitarem cannabis medicinal no território brasileiro, atualmente são mais de 30 mil usuários autorizados e 3 mil médicos atuando nesse setor. 

Mesmo assim, o preço dos medicamentos sempre foi elevado, o que diminuiu ainda mais o número de pessoas com acesso a esses medicamentos, o que criou uma pressão nacional para a instauração de associações que ajudassem essas pessoas. Vista a tamanha dificuldade de acesso, as associações brasileiras têm tido um papel importante, fornecendo aos pacientes acesso aos médicos, tratamentos e medicamentos à base de cannabis. A Abrace, uma das várias associações de pacientes, que reside em João Pessoa, tem autorização judicial para cultivar e produzir o óleo para os associados desde 2017. Segundo dados da instituição, o número de famílias atendidas é de aproximadamente 12 mil. Outro exemplo semelhante é a Cultive, em São Paulo, que criou uma associação de cultivo a partir de um habeas corpus coletivo para pacientes medicinais pertencentes a esta entidade.

Nesse contexto, não só associações conseguiram plantar maconha e produzir os próprios remédios, essa possibilidade se estendeu também para pessoas físicas. Em torno de 200 pacientes de todas as partes do Brasil conseguiram habeas corpus na Justiça para cultivar a planta para fins medicinais. 

Atualmente a Anvisa analisa pedidos de autorização de produção e comercialização de remédios à base de maconha de diferentes empresas internacionais e nacionais. De acordo com estudos promovidos pela empresa do ramo canábico New Frontier Data, conhecida pelo desenvolvimento de projeções de dados, a previsão otimista é de que após três anos de regulamentação do uso medicinal, o número de pacientes que terão suas enfermidades tratadas com a cannabis pode chegar a 4 milhões. 

Toda essa movimentação em torno da maconha no brasil gerou interesse em profissionais e empresas que buscam e fornecem o desenvolvimento tecnológico; interesse este que favoreceu o desenvolvimento de empresas e startups que levassem o conteúdo da cannabis em suas atividades ou produtos ofertados. Perante este cenário, o espaço para as startups canábicas no Brasil tem crescido, ainda que não muito divulgado. Uma das empresas que se destacou recentemente pelo seu enfoque em pesquisa e desenvolvimento alinhada à biotecnologia, principalmente ao melhoramento genético é a ADWA Cannabis, empreendida pelo pesquisador Sérgio Barbosa, que desenvolveu o primeiro experimento legal de cultivo de cannabis com fins de pesquisa, que gerou diversas informações e resultados com capacidade para realizar estudos promissores no país e no mundo.

Semelhante a isso, o fato do plantio da cannabis ser uma realidade tanto na legalidade, como também na ilegalidade, fez com que diversas lojas se especializassem em um mercado intermediário. Estas empresas trabalham com a venda de produtos direcionados ao cultivo, como fertilizantes orgânicos e minerais, luzes, sistemas de ventilação e irrigação, além de varios produtos para extração e fabricação do óleo medicinal. 

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