Palavras chave: Iluminação, produção indoor, cannabis, LED.
A energia luminosa é um dos principais componentes do sistema de funcionamento das plantas. Isso se deve ao fato de que a energia luminosa é convertida em energia química para o funcionamento geral dos processos vitais necessários à planta. Contudo, tendo em vista a necessidade de produção de alimentos e material vegetal, o agro tem evoluído para funcionar independente das condições naturais, e a iluminação artificial pode ser uma alternativa na substituição da luz solar pois, dessa forma, é possível regular a intensidade da iluminação e até mesmo a forma como ela é projetada para atingir a folhagem.
Atualmente, é possível encontrar diversos tipos de lâmpadas e painéis de iluminação específicos para a instalação em alumiações artificiais na agricultura. Esses itens simulam os raios solares, visando melhorar as características da plantação. Embora a luz solar seja uma grande riqueza para o produtor, quando em excesso, pode causar danos graves para os cultivos, queimando e prejudicando diretamente a circulação de água pelos caules. Além disso, em determinadas épocas do ano e em algumas regiões geográficas, as horas de luz não compensam a necessidade do fotoperíodo necessário no desenvolvimento da Cannabis, tornando a iluminação artificial uma opção viável.
Durante as diferentes fases de seu crescimento, a planta requer a produção de certos tipos de clorofila, composto que ajuda a converter a luz em energia e estimula o crescimento das plantas. A energia gerada ajuda na absorção de água, nutrientes, dióxido de carbono, além de auxiliar em processos metabólicos vitais na planta. A luz solar, em particular, contém todos os espectros de comprimentos de onda de luz para cada tipo de clorofila. Durante o estágio vegetativo da planta, os comprimentos de ondas azuis ajudam a estimular o crescimento e desenvolvimento foliar, ao passo que, no período de floração, os comprimentos de onda vermelhos promovem e favorecem a produção dos botões florais.
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