A popularização da cannabis medicinal

A Cannabis sativa está cada vez mais presente nas mídias nacionais e internacionais.. O principal motivo deste fato é a mudança de um pensamento retrógrado de que a planta apresenta riscos graves à saúde humana e é a causa de diversos problemas de segurança pública. Esse pensamento é produto da propaganda de setores conservadores da sociedade com o objetivo de desinformar as pessoas, convencendo-as de que esta planta pode transformar uma pessoa sã em um indivíduo “demonizado”.

Hoje, sabe-se que a cannabis foi usada para produzir a maior parte de artigos têxteis, papéis e combustíveis, nas civilizações Asiáticas, Africanas, Européias e Americanas, no período de 1000 antes de Cristo até meados do século XIX. Já sua utilização terapêutica é ainda mais antiga. Há 2700 anos antes de Cristo, na China, já estava presente nos compêndios farmacológicos do imperador Shen-Nung, sendo recomendada para o tratamento de malária e ciclos menstruais dolorosos ou irregulares.

O que não se sabia nesta época era qual a substância responsável pela sua ação medicinal e psicoativa. Foi na década de 60 do século passado que cientistas identificaram e caracterizaram a síntese do Tetrahidrocanabinol (THC), além dos receptores canabinóides (CB1 e CB2) no corpo e mapeados através do tecido cerebral.    

O sistema endocanabinóide, se falho, pode acarretar em doenças graves. Por isso, há grande atenção de pesquisadores em variedades de Cannabis ricas em Canabidiol (CBD). Esta molécula não tem ação psicotrópica, no entanto,possui grande potencial terapêutico no tratamento de doenças humanas e animais, sendo cada vez mais estudada e comercializada em países que já regulamentaram a venda de medicamentos à base de CBD.

No Brasil, foi liberada pela ANVISA no ano de 2020 a comercialização de medicamentos à base de CBD em farmácias. No entanto, o fato da matéria prima deles ser importada e semi-elaborada torna tais produtos inacessíveis para grande parcela da população que necessita de tratamento, em razão do alto custo inerente à importação desses medicamentos. 

A molécula de CBD age como ansiolítico, antioxidante, antidepressivo, anticonvulsivante, anti-inflamatório, antiartrítico, anti-psicótico, anti-náusea e antineoplásico. Diversos tratamentos de doenças como Parkinson e Huntington, através de medicamentos à base de Cannabis já tem eficácia comprovada.

Países da América, Estados Unidos e Canadá, no Norte; e Colômbia, Uruguai, Chile e       Argentina, na América Latina, já popularizaram a nova onda de informações sobre esta planta, expandindo seu consumo medicinal e industrial pela população. Esta cadeia produtiva é geradora de novos empreendimentos, empregos e capital econômico para estes países que já estão na frente deste novo mercado mundial. 

Alguns passos têm sido dados no Brasil para ampliar o acesso aos medicamentos derivados da planta. Porém, ainda é necessária a popularização do principal fator que poderá tornar nosso país um dos principais agentes econômicos neste novo ramo agrícola: a informação. A maior divulgação da aplicabilidade de diferentes moléculas que constituem a planta de Cannabis, e suas distintas variedades com todas suas possibilidades de uso, tanto dos canabinóides como de suas fibras.

A divulgação científica também pode ser um meio para agentes profissionais disseminarem os diferentes resultados de pesquisas científicas, estando seriamente debruçadas para o estabelecimento da eficácia desta substância para tratamento de tumores, ou até mesmo, recentemente, no tratamento de Covid-19.

É através do diálogo com profissionais das ciências médicas, cientistas, pesquisadores agrícolas e afins que a mídia poderá levar à população informações tão preciosas sobre esta cultura agrícola milenar. Há em nosso país uma gama de profissionais influentes que podem discorrer a respeito do tema, sob diferentes óticas e realidades. Através da análise de países pioneiros na regularização de C. sativa L., poderemos consolidar um modelo que seja adequado ao nosso país com dimensões continentais, focados nas necessidades internas da população e dos agricultores e de externas que requerem muita matéria prima e produtos elaborados.

Além disso, para a implementação desta nova cultura no Brasil, será necessário profissionais capacitados na área agrícola. Pensando nisso, a ADWA Cannabis desenvolveu um relatório sobre o potencial brasileiro do cultivo de cannabis com informações importantes sobre o desenvolvimento desta cultura. Para saber mais acesse nosso relatório.

E se você tem interesse em utilizar cannabis como medicamento, o primeiro passo é procurar o seu médico especialista para saber se a cannabis pode te ajudar. Como qualquer medicamento, a cannabis tem posologia e apesar de não existir doses letais conhecidas de canabinóides, todo medicamento controlado deve ser receitado por profissional devidamente habilitado.

Palavras chave: maconha, cannabis, maconha medicinal, CBD

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