Cannabis de baixo porte

Palavras chave: cannabis anã, melhoramento genético, baixo porte, cannabis medicinal.

A cultura agrícola da cannabis vem sendo resgatada após um século de banimento, seja para produção de inflorescência, sementes e/ou fibras. As diferentes aplicações da cannabis geram diversas cadeias produtivas, de processamento e comercialização, que arrecadam bilhões de dólares globalmente, sendo que tanto o cânhamo (não psicoativo) quanto a cannabis medicinal e recreativa (com possibilidade de psicoatividade) atraem investimentos relevantes por serem consideradas culturas agrícolas legítimas.

Esta espécie vegetal não esteve presente em um dos processos mais importantes da história da agricultura ocorrido no século passado: a revolução verde. Esse evento modificou drasticamente diversos elementos agrícolas fundamentais como a produtividade, precocidade e estatura de diferentes culturas agrícolas. Essas modificações não seriam possíveis sem o auxílio do melhoramento genético em seus diversos métodos.   

A maioria das variedades domesticadas da Cannabis sativa tem um porte alto, podendo ultrapassar 2 metros de altura. Esse fenótipo é valorizado quando a finalidade produtiva são fibras, obtidas principalmente a partir de seu caule.  Por outro lado, as maiores demandas mundiais para esta espécie são compostos químicos (canabinóides) e óleo vegetal, advindos de sua inflorescência e infrutescência, respectivamente. Portanto, uma arquitetura vegetal que maximize os tecidos reprodutivos e minimize a haste e ramos é vantajosa.

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