Palavras chave: cerveja de cannabis, bebidas de cannabis
A legalização da Cannabis sativa, vulgarmente conhecida como maconha, ocorreu em diferentes países ao redor do mundo desde 2018, como no Canadá e no Uruguai. Segundo alguns estudos, essa legalização resultou em uma queda drástica no consumo de bebidas alcoólicas nesses países. A regulamentação também permitiu ao mercado local expandir o leque de produtos derivados de maconha, possuindo efeitos psicoativos ou apenas aromáticos. Essa categoria de produtos comestíveis e de bebidas compostas com canabinóides (derivados da planta) tem chamado a atenção de especialistas por todo o mundo, visto que existe uma alta aceitação desses produtos pela população não fumante. Entre os produtos que podem incorporar essa substância estão chás, cafés, água, sucos e, com grande destaque, os grupos de bebidas fermentadas como o vinho e a cerveja.
Uma pesquisa desenvolvida pela empresa financeira Canaccord Genuity, mostrou que cerca de metade do consumo da erva em território estadunidense nos anos seguintes à liberação seria por meio de alimentos e bebidas derivados da cannabis. No Canadá, desde 2018, a regulamentação foi vista por diversas empresas e grandes empresários do ramo alimentício como uma oportunidade de expansão de negócio, reconhecendo as potencialidades do investimento nesse mercado, como a Province Brands que investiu 50 milhões de dólares no desenvolvimento da primeira cervejaria de maconha do mundo. A partir disso houve um aumento na disseminação e no desenvolvimento de cervejas “canabicas” pelo mundo.
Grandes empresas do ramo cervejeiro, como a Heineken, tomaram a iniciativa de inovar. Uma divisão dessa empresa, com sede na Califórnia, chamada Lagunitas Brewing Company, lançou uma bebida espumante à base de maconha chamada Lagunitas Hi-Fi Hops. Nela, apesar da ausência de álcool, calorias e carboidratos, estão presentes lúpulo e THC. De forma semelhante, a AB InBev, proprietária das cervejas Budweiser e Labatt, criou um empreendimento conjunto de 100 milhões de dólares em parceria com a empresa canadense Tilray, sendo direcionado para pesquisas de bebidas, incluindo cerveja contendo CBD e THC. O segmento se mostra muito promissor e segundo uma das maiores empresas do ramo de pesquisa alimentícia, a Zenith Global, o mercado de bebidas cannábicas deve faturar, apenas nos EUA, cerca de 1,4 bilhões de dólares até 2023, sendo as cervejas a modalidade mais representativa.
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