Palavras-chave: cannabis, canabinóides, THC, CBD, benefícios terapêuticos, saúde.
A Cannabis, além de ser utilizada como fonte de fibras naturais, apresenta um potencial de uso medicinal e psicoativo através da presença de canabinóides concentrados nas folhas e flores. Esses compostos são metabólitos secundários formados nos tricomas glandulares epidermais e interagem com nosso organismo através do sistema endocanabinóide. Seus efeitos no metabolismo variam de acordo com sua subclassificação baseada em sua estrutura química e, devido ao histórico de preconceito e demonização da planta, ainda há uma carência de estudos sobre a ação e benefícios terapêuticos dos variados canabinóides no corpo.
Com base nos estudos já realizados, pode-se destacar os subtipos THC (Delta-9-tetrahidrocanabinol), CBD (canabidiol), CBN (canabinol) e CBG (cannabigerol). Mas afinal, como essas substâncias anti-oxidantes interferem na nossa saúde?
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O THC, o primeiro canabinóide a ser descoberto, age principalmente sob o sistema nervoso central alterando percepções e comportamentos. Por isso, vem demonstrando ser uma boa alternativa no combate aos sintomas da doença de Alzheimer. Ademais, já é presente no tratamento quimioterápico de pacientes oncológicos uma vez que apresenta capacidade de analgesia e antiemética.
Por outro lado, o CBD não apresenta função psicoativa. Entretanto, exerce um papel ansiolítico e antiepiléptico, atuando diretamente em distúrbios psiquiátricos como ansiedade, epilepsia e esquizofrenia. Ao administrado de forma conjunta ao THC, equilibra e atenua reações adversas que podem ser ocasionadas pelo uso de THC isolado como a taquicardia. Logo, o blend de analgesia com ansiolítico torna-se útil no alívio de dores por inflamações (artrite, fibromialgia, crônicas…) além de ser um grande aliado contra os efeitos colaterais de tratamento oncológico.
Já o canabinol e o cannabigerol são compostos com propriedades ainda pouco exploradas. É notório que o uso sinérgico destes culmina em uma redução da severidade de doenças inflamatórias de pele, psoríase por exemplo, como já apontado por estudos recentes. O CBN também é reconhecido como sedativo.
A contagem de canabinóides constituintes da Cannabis já passa de 104 (ElSohly & Waseem, 2014). É um campo ainda pouco explorado mas promissor visto que essa planta contém substâncias naturais benéficas à saúde humana. A ADWA Cannabis vem inovando e promovendo estudos quantitativos e qualitativos desses compostos proporcionando assim, conhecimento e a oportunidade de selecionar as melhores variedades de plantas. Para saber mais sobre, fique ligado nas redes sociais da empresa.
XAVIER, Eduarda Paula Markus et al. A utilização medicinal do THC na doença de Alzheimer The medicinal use of THC in Alzheimer’s disease. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 3, p. 12370-12379, 2021.
IFFLAND, Kerstin; GROTENHERMEN, Franjo. An update on safety and side effects of cannabidiol: a review of clinical data and relevant animal studies. Cannabis and cannabinoid research, v. 2, n. 1, p. 139-154, 2017.
PAMPLONA, Fabricio A. Quais são e pra que servem os medicamentos à base de Cannabis. Revista da biologia, v. 13, n. 1, p. 28-35, 2014.4
DAWIDOWICZ, Andrzej L.; OLSZOWY-TOMCZYK, Małgorzata; TYPEK, Rafał. CBG, CBD, Δ9-THC, CBN, CBGA, CBDA and Δ9-THCA as antioxidant agents and their intervention abilities in antioxidant action. Fitoterapia, v. 152, p. 104915, 2021
SUBRITZKY, Todd. Differences between CBN, CBG, and CBC?.
