Palavras-chave: vestuário, moda, cânhamo, sustentabilidade, consumidores.
As empresas de vestuário influenciam mundialmente na maneira em que grupos sociais se identificam e demonstram a sua individualidade. Todos os anos, coleções acompanhadas de peças inéditas, cores do momento, recortes e tecidos em alta são lançados e um grande público de diferentes faixas etárias segue a tendência de se manter na “moda”.
Embora o ramo seja superfaturado, ele impacta diretamente na poluição e desgaste ambiental. De acordo com Gwilt et. al, em 2019 a indústria da moda produzia cerca de 100 bilhões de peças de vestuário por ano, dos quais 40% teriam como seu destino final o aterro sanitário.
As fibras naturais mais utilizadas para a produção têxtil, como algodão e linho, são pobres em práticas agrícolas e responsáveis pela perda contínua da biodiversidade, bem como pelo aumento da poluição das águas subterrâneas, poluição devido ao excesso de pesticidas e fertilizantes e pelas emissões significativas de CO2 até chegar ao consumidor final.
Fato esse que vem sendo considerado pela nova geração de consumidores, que têm buscado por produtos produzidos de forma sustentável, pressionando a indústria que mais polui a buscar matérias primas e técnicas socioambientalmente responsáveis para elaboração dos mesmos.
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