A cannabis tem sido utilizada pelos seres humanos ao longo dos últimos 10.000 anos para os mais diversos fins, seja na alimentação, confecção de tecidos e cordas, efeitos psicoativos, medicinais e religiosos. As plantas foram selecionadas de acordo com as necessidades dos grupos que as cultivaram em lugares diferentes em momentos diferentes da história, e assim evoluíram junto com a espécie humana em diversos locais do mundo.
Pode parecer estranho para quem não tem muito conhecimento das relações primitivas entre a cannabis e a espiritualidade. Mas o uso religioso da erva está ligado a diversas culturas, religiões e crenças. Segundo os praticantes dessas culturas, a cannabis pode ajudar na conexão com o espiritual, na ampliação da percepção e no autoconhecimento.
Nesse momento você deve estar se perguntando “mas qual religião aceita ou estimula o consumo de drogas?” Podemos ter como referência o uso do vinho na religião católica, mas e no caso da maconha? Para quem sempre ouviu que a cannabis é uma droga pode parecer contraditório, mas a simples definição de drogas que utilizamos não pode ser a mesma para todas as substâncias conhecidas assim, ainda mais em um contexto de uso associado a espiritualidade.
Substâncias que têm interação farmacológica com o cérebro humano são utilizadas em diversos cultos das mais diferentes religiões. Sabemos também que culturalmente a fumaça está associada à mudança de plano, do plano físico para o plano não físico, ou espiritual, e a fumaça, o fogo, o incenso ou defumação está presente em cultos de religiões que não necessariamente tenham mesmas raízes, como o hinduísmo, o budismo, o catolicismo e o taoísmo.
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